Entendendo os tumores neuroendócrinos
Saiba mais sobre os tumores neuroendócrinos, incluindo onde ocorrem, diagnóstico, tratamento e progressão da doença.








Saiba mais sobre os tumores neuroendócrinos, incluindo onde ocorrem, diagnóstico, tratamento e progressão da doença.
Bem-vindo ao HUB de Terapia Radioligante
Por favor, confirme se você é um profissional de saúde habilitado a prescrever e/ou dispensar medicamentos (médico ou farmacêutico). Este site não é destinado para profissionais de saúde fora do Brasil.
Os tumores neuroendócrinos (TNE) são um grupo de crescimentos neoplásicos que surgem de células secretoras especializadas, conhecidas como células neuroendócrinas, distribuídas por todo o corpo. Essas células têm a capacidade de produzir hormônios, além de proteínas que podem servir como biomarcadores para os TNEs.
As células neuroendócrinas podem ser encontradas predominantemente em três grandes áreas:
Os TNEs são classificados de acordo com sua origem anatômica, sendo que a maioria se origina nos tratos gastroenteropancreático ou broncopulmonar (GEP-NETs e BP-NETs, respectivamente).
Os TNEs são subclassificados de acordo com a origem embrionária do seu local:
Os TNEs não apenas diferem pelo local anatômico, mas também podem variar no nível de diferenciação e no grau (grading).
Diferenciação
Diferenciação descreve o grau de semelhança entre as células tumorais e as células saudáveis do tecido de origem. Células cancerígenas bem diferenciadas se assemelham bastante às características das células não neoplásicas. Por definição, os TNEs são bem diferenciados.5b
Grau (Grading)
Grau refere-se ao grau histológico (G) atribuído aos TNEs, que indica a agressividade do tumor: G1, G2 ou G3.
Tumores de grau mais alto geralmente estão associados a desfechos negativos para o paciente.
TNEs bem diferenciados costumam ser G1 ou G2, enquanto tumores pouco diferenciados (chamados carcinomas neuroendócrinos — NECs) são G3.
Até o momento, a causa exata dos tumores neuroendócrinos (TNEs) é desconhecida, e a grande maioria ocorre de forma esporádica. Alguns fatores de risco incluem os seguinAté o momento, a causa exata dos tumores neuroendócrinos (TNEs) é desconhecida, e a grande maioria ocorre de forma esporádica. Alguns fatores de risco incluem os seguintes6:Até o momento, a causa exata dos tumores neuroendócrinos (TNEs) é desconhecida, e a grande maioria ocorre de forma esporádica. Alguns fatores de risco incluem os seguintes6
When NETs cause clinical symptoms due to the hypersecretion of hormones, they are termed “functioning.”
However, most NETs do not produce a biologically active hormone and are termed “non functioning.” Thus, if symptoms do occur, they are often vague and non specific 4d 5d 7:
Symptoms usually associated with GEP-NETs:
Symptoms usually associated with BP-NETs:
There are several tools, measures, and imaging techniques used to diagnose NETs.
Patient presentation 5d: Typically initiated by patient-reported symptoms, often including abdominal pain and changes in bowel habits
Histology 8a: Histological evaluation of biopsied tumor tissue. Microscopic assessment sing hematoxylin and eosin (HE) staining techniques are used to determine tumor differentiation
Biochemistry: Biomarkers specific to NETs are assessed, such as 4e 5e
Anatomical imaging 4f 5f: Various imaging techniques can be employed such as CT scans, MRI scans, endoscopic ultrasonography and endoscopy
Somatostatin receptor (SSTR) imaging 9a: This plays a central role in diagnosis and follow-up. SSTRs are expressed in high density in the majority of GEP-NETs and BP-NETs. SSTR imaging uses radiolabeled somatostatin analogue (SSA) tracers, like octreotide, that bind to SSTRs on NET cells. The radioactive molecule (often gallium-68) allows precise imaging of tumor location and size
The primary aim of treatment is curative surgery, however, it is usually attainable for only a minority of patients. For the remainder, therapy aims to manage symptoms, prevent tumor growth, and extend survival.
Various treatments can help achieve these objectives, such as 4g 5g:
A progressão da doença em tumores neuroendócrinos gastroenteropancreáticos (GEP-NETs) impacta profundamente a sobrevivência e a qualidade de vida dos pacientes. Apesar do crescimento geralmente lento, a maioria dos GEP-NETs pode evoluir mesmo durante o tratamento, podendo levar ao óbito. O risco de progressão e morte em pacientes com GEP-NET metastáticos aumenta com o tempo.
Identificação da progressão da doença
A identificação da progressão é essencial para melhorar os desfechos dos pacientes, pois pode oferecer a oportunidade de ajustar as estratégias de tratamento. Na prática clínica, diversos fatores podem ser considerados ao determinar o momento adequado para mudanças terapêuticas, incluindo os seguintes 8b 10b :
Sintomas recorrentes ou em piora podem indicar progressão da doença em pacientes com GEP-NET. Esses sintomas podem surgir devido ao aumento da carga tumoral ou à secreção de substâncias bioativas por tumores funcionais. A avaliação desses sinais e sintomas pode sugerir progressão da doença, levando à necessidade de exames de imagem e outros testes laboratoriais.
Saiba mais sobre como identificar a progressão dos tumores neuroendócrinos — incluindo a identificação e avaliação da progressão, além das diretrizes relevantes da ENETS e da ESMO.
5-HIAA, 5-hydroxyindoleacetic acid
BP-NETs, bronchopulmonary neuroendocrine tumours
CgA, chromogranin A; G, grade
GEP-NETs
gastroenteropancreatic neuroendocrine tumours
HE, haematoxylin and eosin
MRI, magnetic resonance imaging, NECs
neuroendocrine carcinomas
NETs
neuroendocrine tumours
PRRT, peptide receptor radionuclide therapy
SSA, somatostatin analogues
SSTR, somatostatin receptor
1a 1b Canadian Cancer Society. What are neuroendocrine tumours? Accessed July 19, 2024. https://cancer.ca/en/cancer-information/cancer-types/neuroendocrine-tumours
2 Kidd M, Modlin IM, Bodei L, Drozdov I. Decoding the molecular and mutational ambiguities of gastroenteropancreatic neuroendocrine neoplasm pathobiology. Cell Mol Gastroenterol Hepatol. 2015;1(2):131-153. doi:10.1016/j.jcmgh.2014.12.008
3 Herrera-Martínez AD, Hofland J, Hofland LJ, et al. Targeted systemic treatment of neuroendocrine tumors: current options and future perspectives. Drugs. 2019;79(1):21-42. doi:10.1007/s40265-018-1033-0
4a 4b 4c 4d 4e 4f 4g Oronsky B, Ma PC, Morgensztern D, Carter CA. Nothing but NET: a review of neuroendocrine tumors and carcinomas. Neoplasia. 2017;19(12):991-1002. doi:10.1016/j.neo.2017.09.002
5a 5b 5c 5d 5e 5f 5g Raphael MJ, Chan DL, Law C, Singh S. Principles of diagnosis and management of neuroendocrine tumours. CMAJ. 2017;189(10):E398-E404. doi:10.1503/cmaj.160771
6 Leoncini E, Carioli G, La Vecchia C, Boccia S, Rindi G. Risk factors for neuroendocrine neoplasms: a systematic review and meta-analysis. Ann Oncol. 2016;27(1):68-81. doi:10.1093/annonc/mdv505
7 Canadian Cancer Society. Symptoms of neuroendocrine tumours (NETs). Accessed July 3, 2024. http://cancer.ca/en/cancer-information/cancer-types/neuroendocrine-tumours/signs-and-symptoms
8a 8b Pavel M, Öberg K, Falconi M, et al. Gastroenteropancreatic neuroendocrine neoplasms: ESMO Clinical Practice Guidelines for diagnosis, treatment and follow-up. Ann Oncol. 2020;31(7):844-860. doi:10.1016/j.annonc.2020.03.304
9a 9b Hope TA, Bergsland EK, Bozkurt MF, et al. Appropriate use criteria for somatostatin receptor PET imaging in neuroendocrine tumors. J Nucl Med. 2018;59(1):66-74. doi:10.2967/jnumed.117.202275
10a 10b Merino-Casabiel X, Aller J, Arbizu J, et al. Consensus document on the progression and treatment response criteria in gastroenteropancreatic neuroendocrine tumors. Clin Transl Oncol. 2018;20(12):1522-1528. doi:10.1007/s12094-018-1881-9
11 Rinke A, Wittenberg M, Schade-Brittinger C, et al. Placebo-controlled, double-blind, prospective, randomized study on the effect of octreotide LAR in the control of tumor growth in patients with metastatic neuroendocrine midgut tumors (PROMID): results of long-term survival. Neuroendocrinology. 2017;104(1):26-32. doi:10.1159/000443612
12 de Mestier L, Dromain C, d'Assignies G, et al. Evaluating digestive neuroendocrine tumor progression and therapeutic responses in the era of targeted therapies: state of the art. Endocr Relat Cancer. 2014;21(3):R105-R120. doi:10.1530/ERC-13-0365
13 Pape UF, Perren A, Niederle B, et al. ENETS Consensus Guidelines for the management of patients with neuroendocrine neoplasms from the jejuno-ileum and the appendix including goblet cell carcinomas. Neuroendocrinology. 2012;95(2):135-156. doi:10.1159/000335629
14 Grozinsky-Glasberg S, Grossman AB, Gross DJ. Carcinoid heart disease: from pathophysiology to treatment--'something in the way it moves'. Neuroendocrinology. 2015;101(4):263-273. doi:10.1159/000381930
Nossas equipes especializadas em RLT têm como objetivo otimizar a coordenação do cuidado e reduzir as incertezas, garantindo que você e seus pacientes se sintam confiantes e amparados em cada etapa do processo.
Material destinado exclusivamente para profissionais de saúde habilitados a prescrever e/ou dispensar medicamentos.
Para reportar um evento adverso, entre em contato por meio do Serviço de Informações ao Cliente (SIC): [email protected] ou pelo telefone 0800 888 3003.
Produzido em Julho/2025. © 2025 – Direitos Reservados Novartis Biociências S/A. Proibida a reprodução total ou parcial sem autorização do titular. BR-XXXX