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Entendendo os tumores neuroendócrinos

Saiba mais sobre os tumores neuroendócrinos, incluindo onde ocorrem, diagnóstico, tratamento e progressão da doença.

neuroendocrine tumors
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O que são tumores neuroendócrinos?

Os tumores neuroendócrinos (TNE) são um grupo de crescimentos neoplásicos que surgem de células secretoras especializadas, conhecidas como células neuroendócrinas, distribuídas por todo o corpo. Essas células têm a capacidade de produzir hormônios, além de proteínas que podem servir como biomarcadores para os TNEs.

As células neuroendócrinas podem ser encontradas predominantemente em três grandes áreas:

  • Células neuroendócrinas isoladas dispersas pela maior parte dos tecidos, como o sistema broncopulmonar, o pâncreas e o trato gastrointestinal;
  • Agregados de células neuroendócrinas presentes em órgãos, como as ilhotas pancreáticas;
  • Glândulas endócrinas clássicas, como a medula adrenal, as glândulas paratireoides e a hipófise.

Os TNEs são classificados de acordo com sua origem anatômica, sendo que a maioria se origina nos tratos gastroenteropancreático ou broncopulmonar (GEP-NETs e BP-NETs, respectivamente).

Os TNEs são subclassificados de acordo com a origem embrionária do seu local:

Intestino Anterior
Intestino Médio
Intestino Posterior

Os TNEs não apenas diferem pelo local anatômico, mas também podem variar no nível de diferenciação e no grau (grading).

Diferenciação

Diferenciação descreve o grau de semelhança entre as células tumorais e as células saudáveis do tecido de origem. Células cancerígenas bem diferenciadas se assemelham bastante às características das células não neoplásicas. Por definição, os TNEs são bem diferenciados.5b

Grau (Grading)

Grau refere-se ao grau histológico (G) atribuído aos TNEs, que indica a agressividade do tumor: G1, G2 ou G3.

Tumores de grau mais alto geralmente estão associados a desfechos negativos para o paciente.

TNEs bem diferenciados costumam ser G1 ou G2, enquanto tumores pouco diferenciados (chamados carcinomas neuroendócrinos — NECs) são G3.

Até o momento, a causa exata dos tumores neuroendócrinos (TNEs) é desconhecida, e a grande maioria ocorre de forma esporádica. Alguns fatores de risco incluem os seguinAté o momento, a causa exata dos tumores neuroendócrinos (TNEs) é desconhecida, e a grande maioria ocorre de forma esporádica. Alguns fatores de risco incluem os seguintes6:Até o momento, a causa exata dos tumores neuroendócrinos (TNEs) é desconhecida, e a grande maioria ocorre de forma esporádica. Alguns fatores de risco incluem os seguintes6

Histórico familiar de câncer
Diabetes
Obesidade
Tabagismo
Consumo de álcool
Síndromes hereditárias

When NETs cause clinical symptoms due to the hypersecretion of hormones, they are termed “functioning.” 
However, most NETs do not produce a biologically active hormone and are termed “non functioning.” Thus, if symptoms do occur, they are often vague and non specific 4d 5d 7:

Symptoms usually associated with GEP-NETs: 

Dor abdominal
Alteração no hábito intestinal
Fadiga

Symptoms usually associated with BP-NETs:

Sibilos
Tosse
Hemoptise
Dispneia
Dor no peito
Pneumonia recorrente

There are several tools, measures, and imaging techniques used to diagnose NETs.

Patient presentation 5dTypically initiated by patient-reported symptoms, often including abdominal pain and changes in bowel habits

Histology 8aHistological evaluation of biopsied tumor tissue. Microscopic assessment sing hematoxylin and eosin (HE) staining techniques are used to determine tumor differentiation

Biochemistry: Biomarkers specific to NETs are assessed, such as 4e 5e

  • Chromogranin A (CgA), produced by a range of GEP-NETs and BP-NETs 
  • Plasma pancreatic polypeptide elevated in pancreatic and colonic NETs 
  • 5-HIAA elevated in blood and urine due to serotonin secretion by midgut NETs 

Anatomical imaging 4f 5f: Various imaging techniques can be employed such as CT scans, MRI scans, endoscopic ultrasonography and endoscopy

Somatostatin receptor (SSTR) imaging 9aThis plays a central role in diagnosis and follow-up. SSTRs are expressed in high density in the majority of GEP-NETs and BP-NETs. SSTR imaging uses radiolabeled somatostatin analogue (SSA) tracers, like octreotide, that bind to SSTRs on NET cells. The radioactive molecule (often gallium-68) allows precise imaging of tumor location and size

 

The primary aim of treatment is curative surgery, however, it is usually attainable for only a minority of patients. For the remainder, therapy aims to manage symptoms, prevent tumor growth, and extend survival. 

Various treatments can help achieve these objectives,
such as 4g 5g:

  • Surgery
  • SSAs
  • Liver-directed therapies
  • Molecular targeted treatments such as everolimus and sunitinib
  • Chemotherapy
  • Peptide receptor radionuclide therapy (PRRT), a molecular approach that attaches ligands for peptide hormone receptors to therapeutic radionuclides
media

Progressão da doença em GEP-NETs

A progressão da doença em tumores neuroendócrinos gastroenteropancreáticos (GEP-NETs) impacta profundamente a sobrevivência e a qualidade de vida dos pacientes. Apesar do crescimento geralmente lento, a maioria dos GEP-NETs pode evoluir mesmo durante o tratamento, podendo levar ao óbito. O risco de progressão e morte em pacientes com GEP-NET metastáticos aumenta com o tempo.

Identificação da progressão da doença

A identificação da progressão é essencial para melhorar os desfechos dos pacientes, pois pode oferecer a oportunidade de ajustar as estratégias de tratamento. Na prática clínica, diversos fatores podem ser considerados ao determinar o momento adequado para mudanças terapêuticas, incluindo os seguintes 8b 10b :

  • Avaliação da carga tumoral
  • Monitoramento e manejo dos sintomas relacionados ao câncer
  • Julgamento clínico e experiência do profissional de saúde

Sintomas recorrentes ou em piora podem indicar progressão da doença em pacientes com GEP-NET. Esses sintomas podem surgir devido ao aumento da carga tumoral ou à secreção de substâncias bioativas por tumores funcionais. A avaliação desses sinais e sintomas pode sugerir progressão da doença, levando à necessidade de exames de imagem e outros testes laboratoriais.

Saiba mais sobre como identificar a progressão dos tumores neuroendócrinos — incluindo a identificação e avaliação da progressão, além das diretrizes relevantes da ENETS e da ESMO.

Nosso serviço completo foi desenvolvido para simplificar a adoção da RLT e reduzir o tempo até o início do tratamento.

/br-pt/Spotlight_XL
Abbreviations

5-HIAA, 5-hydroxyindoleacetic acid

BP-NETs, bronchopulmonary neuroendocrine tumours

CgA, chromogranin A; G, grade

GEP-NETs

gastroenteropancreatic neuroendocrine tumours

HE, haematoxylin and eosin

MRI, magnetic resonance imaging, NECs

neuroendocrine carcinomas

NETs

neuroendocrine tumours

PRRT, peptide receptor radionuclide therapy

SSA, somatostatin analogues

SSTR, somatostatin receptor

Referências

1a 1b Canadian Cancer Society. What are neuroendocrine tumours? Accessed July 19, 2024. https://cancer.ca/en/cancer-information/cancer-types/neuroendocrine-tumours

2 Kidd M, Modlin IM, Bodei L, Drozdov I. Decoding the molecular and mutational ambiguities of gastroenteropancreatic neuroendocrine neoplasm pathobiology. Cell Mol Gastroenterol Hepatol. 2015;1(2):131-153. doi:10.1016/j.jcmgh.2014.12.008

3 Herrera-Martínez AD, Hofland J, Hofland LJ, et al. Targeted systemic treatment of neuroendocrine tumors: current options and future perspectives. Drugs. 2019;79(1):21-42. doi:10.1007/s40265-018-1033-0

4a 4b 4c 4d 4e 4f 4g Oronsky B, Ma PC, Morgensztern D, Carter CA. Nothing but NET: a review of neuroendocrine tumors and carcinomas. Neoplasia. 2017;19(12):991-1002. doi:10.1016/j.neo.2017.09.002

5a 5b 5c 5d 5e 5f 5g Raphael MJ, Chan DL, Law C, Singh S. Principles of diagnosis and management of neuroendocrine tumours. CMAJ. 2017;189(10):E398-E404. doi:10.1503/cmaj.160771

6 Leoncini E, Carioli G, La Vecchia C, Boccia S, Rindi G. Risk factors for neuroendocrine neoplasms: a systematic review and meta-analysis. Ann Oncol. 2016;27(1):68-81. doi:10.1093/annonc/mdv505

7 Canadian Cancer Society. Symptoms of neuroendocrine tumours (NETs). Accessed July 3, 2024. http://cancer.ca/en/cancer-information/cancer-types/neuroendocrine-tumours/signs-and-symptoms

8a 8b Pavel M, Öberg K, Falconi M, et al. Gastroenteropancreatic neuroendocrine neoplasms: ESMO Clinical Practice Guidelines for diagnosis, treatment and follow-up. Ann Oncol. 2020;31(7):844-860. doi:10.1016/j.annonc.2020.03.304

9a 9b Hope TA, Bergsland EK, Bozkurt MF, et al. Appropriate use criteria for somatostatin receptor PET imaging in neuroendocrine tumors. J Nucl Med. 2018;59(1):66-74. doi:10.2967/jnumed.117.202275

10a 10b Merino-Casabiel X, Aller J, Arbizu J, et al. Consensus document on the  progression and treatment response criteria in gastroenteropancreatic  neuroendocrine tumors. Clin Transl Oncol. 2018;20(12):1522-1528.  doi:10.1007/s12094-018-1881-9

11 Rinke A, Wittenberg M, Schade-Brittinger C, et al. Placebo-controlled, double-blind, prospective, randomized study on the effect of octreotide LAR in the control of tumor growth in patients with metastatic neuroendocrine midgut tumors (PROMID): results of long-term survival. Neuroendocrinology. 2017;104(1):26-32. doi:10.1159/000443612

12 de Mestier L, Dromain C, d'Assignies G, et al. Evaluating digestive neuroendocrine tumor progression and therapeutic responses in the era of targeted therapies: state of the art. Endocr Relat Cancer. 2014;21(3):R105-R120. doi:10.1530/ERC-13-0365

13 Pape UF, Perren A, Niederle B, et al. ENETS Consensus Guidelines for the management of patients with neuroendocrine neoplasms from the jejuno-ileum and the appendix including goblet cell carcinomas. Neuroendocrinology. 2012;95(2):135-156. doi:10.1159/000335629

14 Grozinsky-Glasberg S, Grossman AB, Gross DJ. Carcinoid heart disease: from pathophysiology to treatment--'something in the way it moves'. Neuroendocrinology. 2015;101(4):263-273. doi:10.1159/000381930

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